Segundo Vaz, o poeta, um estudioso do zen-budismo, sempre se mostrou arredio na hora de opinar sobre questões metafísicas. “Certa vez, me disse que acreditava que, em vida, o ser humano fabricava uma alma. Acredito que o que ele quis dizer é que a obra acaba imortalizando o indivíduo. Ele tinha razão. Quinze anos após sua morte, aqui estamos nós, celebrando sua vida por intermédio de sua obra”.
A PERSONALIDADE DE LEMINSKI ESTÁ NOS LIVROS...
• Paulo Leminski: O bandido que sabia
latim - de Toninho Vaz (Editora Record)
• A Linha que Nunca Termina - Pensando Paulo
Leminski - de Fabiano Calixto e André Dick (Editora Lamparina)...
NO TEATRO...
• Caos Leminski - texto de Chico Pennafiel, Paulo Venturelli e Companhia Caos e Acaso
...E EM MÚSICAS COMO...
• “Verdura” - Caetano Veloso, em Outras Palavras (81);
• “Mudança de Estação” e “Razão” - A Cor do Som, em Mudança de Estação (81) e Magia Tropical (83), respectivamente;
• “Valeu” e “Se Houver Céu” - Paulinho Boca de Cantor, em Valeu (81) e Prazer de Viver (81), respectivamente;
• “Vamos Nessa”, de Itamar Assumpção, em Sampa Midnight (86);
• “Além Alma”, de Arnaldo Antunes, em Um Som (98);
• “Frevo Palhaço”, de Guilherme Arantes, em Pirlimpimpim 2 (84);
• “Decote Pronunciado”, de Morais Moreira, em Coisa Acesa (82).
MERGULHANDO NO UNIVERSO DE LEMINSKI
| Catatau (1975) | Quarenta Clics em Curitiba (1976) | Polanaises (1980) I Não Fosse Isso e Era Menos, Não Fosse Tanto e Era Quase (1980) | Caprichos e Relaxos (1983) | Cruz e Sousa (1983) | Matsuó Bashô (1983) | Jesus AC (1984) | Agora é que São Elas (1984) | Trotsky - a Paixão Segundo a Revolução (1986) | Anseios Crípticos (1986) | Distraídos Venceremos (1987) | Guerra dentro da gente (1988) | A lua no cinema (1989) | La Vie en Close (1991) | Uma Carta uma Brasa Através (1992) | Winterverno (1994) | O Ex-Estranho (1996) | Metaformose (1994)
Fernando Savaglia
*OBS.: Publicado na Revista MOSH nº1, Ed. HMP, São Paulo, agosto de 2004. Texto gentilmente cedido pelo autor para Kamiquase.
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