O CORVO
. . . E o corvo, sem revôo, pára e pousa, pára e pousa No pálido busto de Palas, justo sobre meus umbrais; E seus olhos têm o fogo de um demômio que repousa, E o lampião no soalho faz, torvo, a sombra onde ele jaz; E minha alma dos refolhos dessa sombra onde ele jaz Ergue o vôo - nunca mais!
trad. Haroldo de Campos - 1975
in O Texto Espelho (Poe, Engenheiro de Avessos)
- A OPERAÇÃO DO TEXTO,
ed. Perspectiva, Brasil, 1976, p. 23 - 41
Comentários, colaborações e dúvidas: envie e-mail para Elson Fróes.